A evolução da tecnologia de rastreadores avançou de simples técnicas para localizar redes enterradas até a década de 1990. A partir daí, os primeiros sistemas de maior porte começaram a aparecer, informando direção e profundidade de forma mais precisa no processo de perfuração. As tecnologias específicas também permitiram que dados sobre inclinação e avanço da perfuração pudessem ser avaliados de forma rápida.
De acordo com Perez, as novas características foram importantes, uma vez que as perfurações tornaram-se cada vez mais complexas. Para ele, o rastreamento em HDD vive atualmente sua quarta geração: a primeira nasceu da modificação do sistema de localizador de utilidades como cabos de concessionárias de energia elétrica ou telecomunicações. A segunda foi criada especialmente para o HDD. Com a terceira, os sistemas mais abrangentes passam a fazer parte do cenário, incluindo displays remotos, maior amplitude de profundidade informada, entre outros recursos.
A quarta geração, começou agora e agrega um sistema de localização mais simples, documentação (datalogging), capacidades de usar novas tecnologias de redes sem fio como Bluetooth e transmissores que informam a pressão de fluído usado no processo de perfuração. Entre as inovações ele inclui transmissores cujas frequências podem ser mudadas mesmo quando os equipamentos ao longo da perfuração.
Outro avanço são os dispositivos que medem – em tempo real - a pressão dos fluidos utilizados na perfuração para a determinação das condições mecânicas do furo. Outros recursos são os sistemas que permitem mostrar os parâmetros de diferentes pontos rastreados, os quais podem ser transferidos para computadores, criando um perfil de perfuração segundos antes do furo ser completo. Também já estão disponíveis os dispositivos de monitoramento de pressão em tempo real que podem fazer a medição e o carregamento de dados, inclusive durante a etapa de instalação dos dutos. As pesquisas continuam focadas no aumento de range de perfuração, avaliando interferências e tendo uma melhor documentação do que acontece durante os furos de HDD.
Segundo Perez, da DCI, o mercado sul-americano de HDD continua a crescer, sendo uma das áreas de maior aquecimento de uso dessa tecnologia no mundo.
Para o especialista, as empresas brasileiras que executam esse tipo de serviço estão atentas às mudanças de tecnologia, incluindo as opções de rastreamento mais atualizadas. Isso inclui inovações recentes, caso do monitoramento da pressão do fluido ainda na fase de furo piloto, além do acompanhamento da força aplicada no duto durante o puxamento e da capacidade de gravar o perfil do furo piloto e de apresentá-lo como parte do relatório.
“Todas são demandas que partiram dos usuários de máquinas dentro e fora do Brasil”, argumenta Perez.
Perez lembra que os sistemas precisam ser fáceis de serem usados e de funcionamento prático, para que o treinamento seja rápido. O operador precisa ter conhecimentos básicos do sistema e de leitura de sinais para utilizar as informações que recebe e tomar a decisão correta enquanto está conduzindo a perfuração.
Um dos requisitos mínimos é conhecer os tipos de interferências que serão encontradas no caminho e como o sistema pode ajudá-lo a superar os problemas. “Também é preciso entender as limitações dos sistemas e para quais projetos essas limitações podem trazer problemas”, detalha.
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