Os números mais recentes divulgados pela Abegás mostram ainda que a cogeração a gás e a geração termelétrica tiveram os melhores resultados nos primeiros seis meses, com aumentos de 3,3% e 10,3%, respectivamente. O setor de cogeração vem ganhando força desde maio, por conta da alta do preço da energia elétrica. Em junho, segundo a instituição, o consumo residencial foi destaque com aumento de 20,7% em relação ao mês anterior. O segmento comercial subiu 8,1% na avaliação junho/maio de 2014 e 2,7% em relação aos seis primeiros meses de 2013. Após recuperação em maio, o setor automotivo voltou a apresentar redução em junho, com baixa de 4,7%. Na comparação com os seis primeiros meses do ano passado, a queda foi de 2,8%. As indústrias aumentaram o consumo em 1,9% no comparativo com o primeiro semestre de 2013, mas fecharam o mês de junho com queda de 4,1% em relação ao mês anterior sinalizando uma queda da produção nacional.
O presidente-executivo da Abegás, Augusto Salomon, ressalta que apesar do resultado do primeiro semestre ter sido positivo, o quadro de perda da competitividade industrial no país, principalmente para as indústrias que fazem uso intensivo do gás natural, deverá ser agravado no segundo semestre de 2014. De acordo com o executivo, o reajuste no preço de gás natural feito pela Petrobras em agosto teve impacto direto na competitividade e produção da indústria nacional no período. "Os combustíveis substitutos do gás natural vêm sendo subsidiados e tendo até preços congelados, o que cria uma distorção imediata na produção industrial. Não queremos subsídios e sim preços igualitários”, destaca Augusto Salomon.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Abegás
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